O Renascimento foi um movimento cultural que marcou a
fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo
totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação
burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente.
Esta importante etapa histórica predominou no Ocidente entre os
séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desta
revolução nas artes, na literatura, na política, na religião, nos
aspectos sócio-culturais. Deste pólo cultural o Renascimento se propagou
pela Europa, especialmente pela Inglaterra, Alemanha, Países Baixos e
com menos ênfase em Portugal e Espanha.
Na arte, o Renascimento tinha algumas perspectivas: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções
que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática
e da geometria.
• Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse
jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
• Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador
do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do
próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente,
e não apenas admirada.
• Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
• Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente
como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
• Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período
é marcado pelo ideal de liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.
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