terça-feira, 28 de abril de 2015

A pop art

A pop art representa um período de transformação na arte, principalmente na arte brasileira, visto que o país enfrentava o período da ditadura militar, quando vários artistas, intelectuais, jornalistas, músicos, formadores de opinião, entre outros, eram perseguidos, presos, torturados, exilados e/ou mortos.
Na década de 60 as artes plásticas no país sofreram grandes mudanças. Os artistas brasileiros assimilaram os expedientes da pop art como o uso das impressões em silkcreen e as referências aos gibs. A obra de Andy Warhol expunha uma visão irônica da cultura de massa. No Brasil, seu espírito foi subvertido, pois, nosso pop usou da mesma linguagem, mas transformou-a  em instrumento de denúncia política e social.
Principais representantes, entre outros.:
Antonio Dias (1944) - Querida, Você Está Bem?, 1964,Nota Sobre a Morte Imprevista, 1965, e Mamãe, Quebrei o Vidro, 1967-;
 Rubens Gerchman (1942 - 2008) - Não Há Vagas, 1965, e O Rei do Mau Gosto, 1966 -;
Claudio Tozzi (1944) - Eu Bebo Chop, Ela Pensa em Casamento, 1968_.

 
Rubens Gershman
 


Cláudio Tozzi
     
No entanto a incipiente proliferação no Brasil dos meios de comunicação de massa, na década de 1960, leva, paradoxalmente, esses artistas a aproximar técnicas da arte pop (silkscreen e alto-contraste) a temas engajados politicamente.
Marcelo Nitsche, Ivaldo Granato, Duke Lee, Baravelli, Fajardo, Nasser, Resende, Aguilar e Antonio Henrique Amaral entre outros.

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